Central foundation of the right against self-incrimination
DOI:
https://doi.org/10.22197/rbdpp.v4i2.134Keywords:
Self-incrimination, Nemo tenetur se detegere, Silence, Right not to testify against yourself, Right not to plea guilty.Abstract
Non-self-incrimination, immanent especially in Constitutional Criminal Procedural Law, is an individual and fundamental human right. Its observance is mandatory in criminal prosecution, provided for in important international human rights documents, as well as in most of the democratic Constitutions. Employing a scientific methodology by means of bibliographical research and theoretical deductive method, the objective is to analyze its central foundation, to be able to outline its scope more accurately. The main driver for its existence is human dignity, whose most solid aspect is a person’s mental and moral integrity. This is violated when the individual faces possible unpleasant disjunctives, marked by the possibility of giving rise to negative consequences. The person ends up either opting to remain silent or testify and, in this case, they may self-incriminate (admitting imputation, whether true or not) or by lie. This transgresses human nature, since we have difficulty admitting our own faults and bearing with the consequences thereof. The prohibition of compelling the accused to issue a statement and attributing any negative consequences to their silence is an undeniable consequence of that right. However, its applicability in different concrete cases incites many controversies. The outline of its real foundation aims at contributing with subsidies for coherent solutions.Downloads
References
ALBUQUERQUE, Marcelo Schirmer. A garantia de não auto-incriminação: extensão e limites. Belo Horizonte: Del Rey, 2008.
ARAÚJO, Caroline. O princípio do nemo tenetur se detegere no crime de embriaguez ao volante: pièce de résistance no vale tudo probatório. Dissertação (de Mestrado em Ciências Criminais) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais, Pontifícia Universidade Católica o Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015. Disponível em: <http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6195>. Acesso em: 27 jan. 17.
ARAÚJO, Rochester Oliveira. O direito fundamental contra a autoincriminação: a análise a partir de uma teoria do Processo Penal Constitucional. Dissertação de (Mestrado em Constituição e Garantias de Direitos), Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013. Disponível em: <https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/13997>. Acesso em: 17 jan. 2017.
BERNATH, Javier Wilenmann Von. El tratamiento del autofavorecimiento del imputado. Sobre las consecuencias substantivas del principio de no autoincriminación. Revista de Derecho – Universidad Católica del Norte, Coquimbo (Chile), v. 23, n. 1, p. 111-139, jun. 2016. https://doi.org/10.4067/s0718-97532016000100006
BEUCHOT, Mauricio; JAVIER, Saldaña. Derechos humanos y naturaleza humana. Ciudad de México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2000.
BIDART CAMPOS, Germán J. Teoría general de los derechos humanos. Edición al cuidado de Miguel López Ruiz. Ciudad de México: Universidad Nacional Autónoma de México, 1989.
BRAND, José Luis Eloy Morales. ¿Defensa o autoincriminación? Sobre la declaración del imputado en el sistema penal acusatorio. Redhes – Revista de Derechos Humanos y Estudios Sociales, San Luis Potosí (México), ano VI, n. 12, p. 123-144, jul.-dez. 2014.
BUSTOS, Miguel Ángel Caccha. El derecho a no autoincriminar-se en los procesos penales en el Distrito Judicial de Lima Sur, Tese para obter o título profissional de advogado – Facultad de Humanidades - Escuela Profesional de Derecho, Universidad Autónoma del Perú, Lima, 2016. Disponível em: <http://hdl.handle.net/AUTONOMA/144>. Acesso em: 4 abr. 2017.
CATENA, Víctor Moreno. Sobre o princípio da presunção de inocência. Revista CEJ, Brasília, ano XIX, n. 67, p. 101-111, set.-dez. 2015. Disponível em: <http://www.jf.jus.br/ojs2/index.php/revcej/issue/view/128>. Acesso em: 3 maio 2017.
CHARNIAK, Krystina. LegaVox.fr: The right to remain silent in UK and in USA, 1 set. 2012. Disponível em: <https://www.legavox.fr/blog/charniak-krystina/right-remain-silent-9376.htm>. Acesso em: 28 abr. 2017.
ECHAGÜE, Juan Manuel Álvarez. Reflexiones sobre el alcance del estado de inocencia y del principio de no autoincriminación en el derecho penal tributario. Revista de Tributación de la Asociación Argentina de Estudios Fiscales, Buenos Aires, n. 6, 2007. Disponível em: <http://www.aeyasoc.com.ar/articulo26.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2017.
ESCOBAR, Norma Valeria Torres. El principio de no autoincriminación en el derecho procesal penal. Tese para obtenção do título de advogada – Carrera de Derecho – Facultad de Jurisprudencia, Universidad Regional Autónoma de los Andes – UNIANDES, Ibarra (Equador), 2014. Disponível em: <http://dspace.uniandes.edu.ec/handle/123456789/2609>. Acesso em: 4 abr. 2017.
FERNANDEZ, Atahualpa. O problema da natureza humana (parte 1 e 2). Empório do Direito, Florianópolis/SC, jul. 2015. Disponível em: <http://emporiododireito.com.br/leitura/o-problema-da-natureza-humana-parte-1> e <http://emporiododireito.com.br/leitura/o-problema-da-natureza-humana-parte-2>. Acesso em 12 abr. 2018.
FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. Tradução de Ana Paula Zomer Sica et al., 3. ed., São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.
GUEDES, Gabriel Pinto. O direito a não produzir prova contra si mesmo: aproximações entre os cases da Corte Interamericana de Direitos Humanos e do Supremo Tribunal Federal. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014. Disponível em: <http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4979>. Acesso em: 27 jan. 17.
HADDAD, Carlos Henrique Borlido: Conteúdo e contornos do princípio contra a auto-incriminação. Tese de (Doutorado em Direito) – Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. Disponível em: <http://hdl.handle.net/1843/BUOS-96KKJQ>. Acesso em: 9 nov. 2016.
HAPNER, Andrew M. You have the right to remain silent, but anything you don’t say may be used against you: the admissibility of silence as evidence after Salinas v. Texas. Florida Law Review, Gainesville (Florida/U.S.), v. 66, n. 4, Article 8, p. 1763-1778, fev. 2015. Disponível em: <https://scholarship.law.ufl.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1216&context=flr>. Acesso em: 17 abr. 2018.
KITAI-SANGERO, Rinat. Respecting the privilege against self-incrimination: a call for providing Miranda warnings in non-custodial interrogations. New Mexico Law Review, Albuquerque (U.S.), v. 42, p. 203-235, 9 Dez. 2012. Disponível em: <https://ssrn.com/abstract=2187044>. Acesso em: 4. Abr. 2017.
NICOLITT, André Luiz; WEHRS, Carlos Ribeiro. Intervenções corporais no processo penal e a nova identificação criminal: (lei 12.654/2012). 2. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
PERALTA, José Milton. La no obligación de declarar contra uno mismo. In: RIVERA, Julio C. (h) et al. Tratado de los derechos constitucionales. Buenos Aires: Abeledo Perrot, v. 3. Cap. 4, p. 399-439, 2014.
QUEIJO, Maria Elizabeth. O direito de não produzir prova contra si mesmo: o princípio nemo tenetur se detegere e suas decorrências no processo penal. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
QUINATOA, Angélica Marlene Yugcha. El garantismo constitucional frente al principio de legalidad y el derecho a la no incriminación en el procedimiento abreviado en la legislación penal ecuatoriana. Tese para obtenção do título de advogada - Escuela de Derecho - Facultad de Jurisprudencia, Ciencias Políticas y Sociales, Universidad Central del Ecuador, Quito, jun. 2014. Disponível em: <http://www.dspace.uce.edu.ec/handle/25000/3219>. Acesso em: 4 abr. 2017.
RIVEROS-BARRAGÁN, Juan David. El derecho a guardar silencio: visión comparada y caso colombiano. Revista Colombiana Derecho Internacional, Bogotá (Colômbia), n. 12, Ed. Especial, p. 373-394, 2008. ISSN 1692-8156. Disponível em: <http://www.scielo.org.co/pdf/ilrdi/n12/n12a14.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2017.
TROIS NETO, Paulo Mário Canabarro. O direito fundamental à não-autoincriminação e a influência do silêncio do acusado no convencimento do juiz penal. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Direito, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/142763/000717713.pdf?sequence=1>. Acesso em: 17 jan. 2017.
WALCHER, Guilherme Gehlen. A garantia contra a autoincriminação no Direito brasileiro: breve análise da conformação do princípio nemo tenetur se detegere à luz da jurisprudência nacional e estrangeira. Revista de Doutrina da 4ª Região, Porto Alegre, n. 57, 18 dez. 2013. Disponível em: <http://www.revistadoutrina.trf4.jus.br/index.htm?http://www.revistadoutrina.trf4.jus.br/artigos/edicao057/Guilherme_Walcher.html>. Acesso em: 4 abr. 2017.
YOKOYAMA, Marcia Caceres Dias. O direito ao silêncio no interrogatório. Dissertação de (Mestrado em Direito) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2007. Disponível em: <https://tede2.pucsp.br/handle/handle/7829>. Acesso em: 9 nov. 2016.
Downloads
Published
Issue
Section
License
As of 2022, articles published in the RDPP are licensed under Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. rticles published until 2021 adopted the Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.