Seizing proceeds of crime: limits to solidarity in decreeing preservative measures

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22197/rbdpp.v6i2.353

Keywords:

preservative measures, forfeiture, unjust enrichment, seizure of assets.

Abstract

The current state of organized and institutionalized crime control stresses the patrimonialization of criminal law. In this context, it is important, both for the repression of crimes and for the fundamental rights of the accused, that the proper use and limits of preservative measures provisioned by the Code of Criminal Procedure be observed. These measures refer to the purposes defined by the Penal Code to make certain the obligation to repair damages and to decree the forfeiture of instruments, products and proceeds of crime. In regard to crimes committed by multiple agents, the ammount of assets subject to preservative measures must be limited regarding each co-defendant. Unlike the obligation to repair damages, which has a solidary nature under the provisions of the Civil Code, forfeiture must observe strict subjective limits, with respect to the intranscendence of criminal penalties. For example, seizure of assets, a preservative measure that aims to constrain goods that, in the end, will be affected by forfeiture, is restricted by the unjust enrichment effectively perceived by a criminal agent, with no solidarity among these co-defendants at that point.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Guilherme Brenner Lucchesi, Universidade Federal do Paraná
    Doutor em Direito pela UFPR. Master of Laws pela Cornell Law School. Professor de Direito Processual Penal da Faculdade de Direito da UFPR. Sócio fundador do escritório Lucchesi Advocacia. Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Penal Econômico – IBDPE, Gestão 2019/2021. Secretário-geral do Instituto dos Advogados do Paraná – IAP, Gestão 2019/2021.
  • Ivan Navarro Zonta, Universidade Federal do Paraná
    Mestrando em Direito na UFPR. Especialista em Direito Penal e Processo Penal pela ABDConst. Graduado em Direito pela UFPR. Sócio do escritório Lucchesi Advocacia.

References

BADARÓ, Gustavo Henrique. Das Questões e Processos Incidentes. In: GOMES FILHO, Antonio Magalhães; TORON, Alberto Zacharias; BADARÓ, Gustavo Henrique (coord.). Código de Processo Penal comentado. 2. ed. São Paulo: RT, 2019. p. 317-398.

BADARÓ, Gustavo Henrique. Processo penal. 4. ed. São Paulo: RT, 2016.

CORRÊA JUNIOR, Alceu. Confisco penal: alternativa à prisão e aplicação aos delitos econômicos. São Paulo: IBCCRIM, 2006.

COSTA, Helena Regina Lobo da. Direito Penal Econômico e Direito Administrativo Sancionador: ne bis in idem como medida de política sancionadora integrada. Tese (Livre Docência). Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo - SP, 2013.

DOTTI, René Ariel. Curso de direito penal: parte geral. 6. ed. São Paulo: RT, 2018.

ESSADO, Tiago. A perda de bens e o novo paradigma para o processo penal brasileiro. Dissertação (Mestrado em Direito) – Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo - SP, 2014.

FIGUEIREDO DIAS, Jorge de. Direito Processual Penal. Coimbra: Coimbra Editora, 2004.

LINHARES, Sólon Cicero. Confisco de bens: Uma medida penal, com efeitos civis contra a corrupção. São Paulo: RT, 2016.

LOPES, João Felipe Menezes. Confisco de bens como instrumento de combate à criminalidade organizada: análise dos regimes estrangeiros e de sua compatibilidade com o ordenamento jurídico brasileiro. Revista da AJUFE, São Paulo, v. 95, n. 2, p. 207-240, 2015.

LUCCHESI, Guilherme Brenner. Confisco alargado: análise das medidas para recuperação de bens de origem ilícita na experiência comparada americana. In: LEITE, Alaor; TEIXEIRA, Adriano (org.) Crime e política: Corrupção, financiamento irregular de partidos políticos, caixa dois eleitoral e enriquecimento ilícito. São Paulo: FGV Editora, 2017. p. 425-428.

MAGRIARELLI, Filipe Henrique Vergniano. Cooperação jurídica internacional em matéria penal e as medidas cautelares patrimoniais. Dissertação (Mestrado em Direito), Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo - SP, 2014.

MALAN, Diogo Rudge. Megaprocessos e direito de defesa. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, n. 159, p. 45-67, set. 2019.

MARTINELLI, João Paulo Orsini; BEM, Leonardo Schmitt de. Lições fundamentais de direito penal: parte geral. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

MENDES, Tiago Bunning; LUCCHESI, Guilherme Brenner. Lei Anticrime: (Re)forma penal e a aproximação de um sistema acusatório? Rio de Janeiro: LumenJuris, 2020 (no prelo).

NICOLLIT, André. Manual de processo penal. 7. ed. Belo Horizonte: D’Plácido, 2018.

RIOS, Rodrigo Sánchez; PUJOL, Luiz Gustavo. Confisco alargado: reflexões acerca de suas possibilidades no ordenamento jurídico brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 118, p. 123-158, jan.-fev. 2016.

SAAD GIMENES, Marta Cristina Cury. As medidas assecuratórias do Código de Processo Penal como forma de tutela cautelar destinada à reparação do dano causado pelo delito. Tese (Doutorado em Direito) – Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo - SP, 2007.

SAAD, Marta. Prisão processual para recuperação de ativos: uma prática desfuncionalizada. In: MALAN, Diogo; BADARÓ, Gustavo; ZILLI, Marcos; MOURA, Maria Thereza Rocha de Assis; SAAD, Marta; MORAES, Maurício Zanoide de (org.). Processo penal humanista: escritos em homenagem a Antonio Magalhães Gomes Filho. Belo Horizonte: D’Plácido, 2019. p. 265-284.

SANTOS, Juarez Cirino dos. Reflexões sobre o confisco alargado. Boletim IBCCRIM. v. 277, a. 23, p. 23-24, 2015.

ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de direito penal brasileiro: parte geral. 11 ed. São Paulo: RT, 2015.

Published

2020-06-27

Issue

Section

DOSSIÊ: Confisco, medidas cautelares patrimoniais, pretensão civil cumulada e garantias processuais penais

How to Cite

Lucchesi, G. B., & Navarro Zonta, I. (2020). Seizing proceeds of crime: limits to solidarity in decreeing preservative measures. Brazilian Journal of Criminal Procedure, 6(2), 735-764. https://doi.org/10.22197/rbdpp.v6i2.353