A leitura do Supremo Tribunal Federal sobre o sistema recursal e o início da execução da pena: a pauperização do comparatismo à brasileira
DOI:
https://doi.org/10.22197/rbdpp.v4i3.177Palabras clave:
Direito comparado, STF, Duplo Grau, Início execução de pena.Resumen
O presente artigo almeja discutir o emprego, pelo STF, do método comparativo como sustentação da sua racionalidade no enfrentamento do tema do início da execução da pena antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. Após uma análise do itinerário da compreensão da Corte sobre a matéria será apreciada a forma como o emprego do comparatismo se deu na mais recente decisão sobre a matéria, empregado que foi com frágeis básicas metodológicas, passando a servir como argumento de autoridade para sustentá-los.Descargas
Referencias
BATIA, G. e PIZZO, A. "La tutela dell' imputato —Saggio storico— concettuale", Paulesu, P. P., La presunzione di non colpevolezza dell'imputato, 30, G. Giappichelli, Torino, 2009, p. 30-50.
BRANDÃO, João Pedro Pereira. A execução antecipada da pena nos tribunais superiores brasileiros: os limites da garantia constitucional da presunção de não-culpabilidade. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 17, n. 80, p. 150-207., set./out. 2009.
CARVALHO, Luis Gustavo Grandinetti Castanho de. Princípio da presunção de inocência ou da não-culpabilidade. In: CARVALHO, Luis Gustavo Grandinetti Castanho de. Processo penal e constituição: princípios constitucionais do processo penal. 4. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006.
COLOMER, Juan-Luis Gómez. El proceso penal alemán: introducción y normas básicas. Bosch, 1985.
CONSTANTINO, Giuseppe Luigi Pantoja. Sistema Interamericano de Direitos Humanos: breves linhas sobre a Comissão e a Corte Interamericana de Direitos Humanos. Conteúdo Jurídico, Brasília-DF: 20 dez. 2014.
CORDERO, Franco. Procedura penale, Giuffrè, 2003.
CRUZ, Peter de, A Modern Approach to Comparative Law, Boston, Kluwer, 1993, p. 15, apud ENRÍQUEZ, David. Interculturalismo y transdisciplinariedad: coordenadas en el mapa del derecho comparado sustentable. Boletín mexicano de derecho comparado, v. 44, n. 132, p. 1085-1126, 2011, p. 6.
DAMASKA, Mirjan. Aspectos globales de la reforma del proceso penal. Reformas a la Justicia penal en las Américas. www. dplf. org/Fundación para el debido proceso legal, 2000.
DEZEM, Guilherme Madeira. Presunção de inocência: efeito suspensivo dos recursos extraordinário e especial e execução provisória. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 16, n. 70, p. 269-290., jan./fev. 2008.
DUBBER, M. D. ‘Comparative Criminal Law’, in M. Reimann and R. Zimmermann (eds.), The Oxford Handbook of Comparative Law (Oxford University Press, 2006)
ENRÍQUEZ, David. Interculturalismo y transdisciplinariedad: coordenadas en el mapa del derecho comparado sustentable. Boletín mexicano de derecho comparado, v. 44, n. 132, p. 1085-1126, 2011.
ESER, A.; The importance of Comparative Legal Research for the Development of Criminal Science, Nouvelles Études Pénales. Érès, Paris.1998.
FERRANTE, Alfredo. Entre derecho comparado y derecho edxtranjero: una aproximación a la comparación jurídica. Revista chilena de derecho, v. 43, n. 2, p. 601-618, 2016.
FERRANTE, Alfredo. Entre derecho comparado y derecho extranjero: una aproximación a la comparación jurídica. Revista Chilena de Derecho, v. 43, n. 2, p. 601-618, 2016.
FRISCHEISEN, Luiza Cristina Fonseca; GARCIA, Mônica Nicida; GUSMAN, Fábio. Execução Provisória da Pena Panorama nos ordenamentos nacional e estrangeiro. Revista ANPR Online, n. 7, 2008
GAITO, Alfredo. AAVV, “Procedura Penale”, “Il ricorso per cassazione” di, Torino, G. Giappichelli Editore, 2010.
GRAU, Eros Roberto. Execução antecipada da pena. In: PASCHOAL, Janaína Conceição; SILVEIRA, Renato de Mello Jorge (coord.). Livro homenagem a Miguel Reale Júnior. Rio de Janeiro: G/Z, 2014.
ILLUMINATI, Giulio. La presunzione d`innocenza dell`imputato. Bolonha: Zanichelli, 1984, p. 21.
Joaquim Falcão, Ivar A. Hartmann, Vitor P. Chaves em III Relatório Supremo em Números: o Supremo e o tempo. Rio de Janeiro: Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas, 2014. 151 p.
KUEHNE, Maurício. Revisão do decênio da reforma penal: 1985-1995: considerações sobre a execução provisória da sentença penal. Faculdade de Direito de Curitiba, 1995.
LATTANZI, Giorgio; LUPO, Ernesto. Codice di procedura penale. Giuffrè Editore, 2008, p. 579.
LEGRAND, Pierre. Como ler o Direito Estrangeiro. São Paulo: Editora Contracorrente, 2018, p. 65.
MIRZA, F.. Processo Justo: O ônus da Prova à Luz dos Princípios da Presunção de Inocência e do in dubio pro reo. In: Cleber Francisco Alves; Sergio de Souza Salles. (Org.). Justiça, Processo e Direitos Humanos – Coletânea de Estudos Multidisciplinares. 1 ed.Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p. 79-96.
MOURA VICENTE, Dário – Direito Comparado – Volume I – Introdução e Parte Geral, Almedina, Coimbra, 2008, p. 19.
ORLANDI, Renzo. Provvisoria esecuzione delle sentenze e presunzione di non colpevolezza. VVAA, Presunzione di non colpevolezza e disciplina delle impugnazioni, Milano: Giuffrè, 2000, p. 123.
PACKER, Herbert L. Two models of the criminal process. U. Pa. L. Rev., v. 113, p. 1, 1964.
ROXIN, Claus. Derecho procesal penal. Buenos Aires: Editores del Puerto, 2000, p. 435.
SOUZA, José Barcelos de. Execução provisória de pena privativa de liberdade. Revista Magister de Direito Penal e Processual Penal, Porto Alegre, v. 4, n. 19, p. 42-54., ago./set. 2007.
STRECK, Lênio Luiz. O estranho caso que fez o STF sacrificar a presunção da inocência. Disponível em https://www.conjur.com.br/2016-ago-11/senso-incomum-estranho-fez-stf-sacrificar-presuncao-inocencia, acessado em 10 de outubro de 2017.
SUANNES, Adauto Alonso Silvinho. Podemos falar em execução penal antecipada (jurisprudência comentada). Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 2, n. 7, p. 167-173., jul./set. 1994.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
A partir de 2022, los artículos publicados en el RDPP tienen una licencia Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Los artículos publicados hasta 2021 adoptaron la licencia Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.