Processo Penal e Inteligência Artificial
Rumo a um Direito (Processual) Penal da Segurança Máxima?
DOI:
https://doi.org/10.22197/rbdpp.v8i2.709Palabras clave:
Inteligência artificial, internet das coisas, quarta revolução industrial, processo penal, Direito (Processual) Penal da Segurança MáximaResumen
A inteligência artificial e a internet das coisas (internet of things), herdeiras legitimárias da quarta revolução industrial, mudarão para sempre o processo penal talqualmente o conhecemos. Este artigo doutrinal pretende, concretamente, dar conta do equilíbrio – muito difícil – entre a inteligência artificial e os direitos fundamentais do arguido em processo penal. Principalmente o direito à privacidade mental do arguido, que deriva do nemo tenetur se ipsum accusare. É da sinalização dessas mudanças abruptas no desenho funcional do processo penal que este artigo doutrinal curará.Descargas
Referencias
Aguilar, Francisco, “O sentimento como novo paradigma do Direito? Em particular, sobre o “Direito penal do sentimento” e o “Direito processual penal do sentimento”, in: O Direito, Ano 151.º (2019), I. Coimbra: Almedina, 2019, pp. 65-105 (103 e passim).
Alabart, Sílvia Díaz, Robots y responsabilidad civil. Madrid: Reus, 2018.
Andrade, Manuel da Costa, Sobre as Proibições de Prova em Processo Penal. Coimbra: Coimbra Editora, 2006.
Andrade, Manuel da Costa, “Bruscamente no Verão Passado”, a reforma do Código de Processo Penal, Observações críticas sobre uma Lei que podia e devia ter sido diferente. Coimbra: Coimbra Editora, 2009.
Andrade, Manuel da Costa, “Nemo tenetur se ipsum accusare e direito tributário. Ou a insustentável indolência de um acórdão (n.º 340/2013) do Tribunal Constitucional”, in: Revista de Legislação e Jurisprudência (RLJ), Ano 144.º, novembro-dezembro de 2014, N.º 3989. Coimbra: Coimbra Editora, 2015, pp. 144 e ss e passim.
Bailey, J./Burkell, J./Reynolds, G., “Access to Justice for All: Towards an “Expansive Vision” of Justice and Technology, in: Windsor Yearbook of Access to Justice, Volume 31, 2013, pp. 183-201.
Barret, Lisa Feldman. How emotions are made: the secret life of the brain. Boston: Houghton Mifflin Harcourt, 2017.
Basoco, J. M. Terradillos, “Financiarización económica y política criminal”, in: El derecho penal económico y empresarial ante los desafios de la sociedad mundial de riesgo, J. R. Serrano-Piedecasas y E. Demetrio Crespo (dir.). Madrid: Colex, 2010, pp. 130 e ss.
Berman, Emily, “A Government of Laws and Not of Machines”, in: Boston University Law Review, Volume 98, 2018, pp. 1277 e ss e passim.
Bobbio, Norberto, Teoria do Ordenamento Jurídico, 10ª edição. Editora: UnB, 1999.
Brandão, Nuno, “O controlo de proibições de prova pelo juiz de instrução no decurso do inquérito”, in: Revista Portuguesa de Ciência Criminal (RPCC), Ano 29, N.º 1, janeiro-abril de 2019, Colóquio Internacional de Processo Penal Português: Desafios Europeus. Coimbra: Gestlegal, 2019, p. 53.
Bravo, Jorge dos Reis, “Testis contra se – a possibilidade de um direito ao silêncio corporal”, in: Revista do Centro de Estudos Judiciários, 2018-I. Coimbra: Almedina, 2018, p. 152.
Caires, João Gouveia de, “Métodos Ocultos na Criminalidade Económico-Financeira: Entre a (a)tipicidade e a cumulação”, in: Julgar, n.º 38, maio-agosto de 2019. Coimbra: Almedina, 2019, pp. 49 e ss e passim.
Calo, Ryan, “The Boundaries of Privacy Harm”, in: Indiana Law Journal, Volume 86, 2011, p. 1137, note 29.
Câmara, Guilherme, “Capacidade de resistência do bem jurídico colectivo e o problema da conduta cumulativamente ofensível às futuras gerações”, in: Revista Portuguesa de Ciência Criminal, Ano 28, N.º 2, maio-agosto de 2018. Coimbra: Gestlegal, 2018, pp. 174 e ss e passim.
Carrel, Alyson/Ebner, Noam, “Mind the Gap: Bringing Technology to the Mediation Table”, in: Journal of Dispute Resolution, Volume 2, n.º 5, 2019, pp. 1 e ss.
Cesoni, Maria Luísa, Les Despositifs de lutte contre les organisations criminelles. Gent: Academia Press, 2004.
Cheng/Cheung, S. F./Chio, J. H./Chan, M.P., “Cultural meaning of perceived control: A meta-analysis of locus of control and psychological symptoms across 18 cultural regions”, in: Psychological Bulletin, Volume 139, 2013, pp. 152-188.
Clark, Andy/Chalmers, David, “The Extended Mind”, in: Analysis, Volume 58, n.º 1, January 1998. Oxford: Oxford University Press, 1998, pp. 7-19.
Cohen, D. “Cultural variation: Considerations and implications”, in: Psychological Bulletin. Volume 127, 2001, pp. 451-471.
Colzato, L.S./Hommel, B./Van Den Wildenberg. W.P./S. Hsieh, “Buddha as an eye opener: a link between prosocial attitude and attention control”, in: Frontiers in Psychology, Volume 1, 2010, pp. 156 e ss e passim.
Cordeiro, António Barreto Menezes, “Dados pessoais: conceito, extensão e limites”, in: Revista de Direito Civil, III (2018), 2. Coimbra: Almedina, 2018, pp. 315 e ss.
Costa, José de Faria, “Construção e Interpretação do Tipo Legal de Crime à luz do princípio da Legalidade: duas questões ou um só problema?”, in: Revista de Legislação e Jurisprudência (RLJ), Ano 134, Março – Abril 2002, Coimbra, Coimbra Editora, 2002, p. 366.
Costa, José de Faria, “Uma ponte entre o Direito Penal e a Filosofia Penal: lugar de encontro sobre o sentido da pena”, in: Jorge de Figueiredo Dias/José Joaquim Gomes Canotilho/José de Faria Costa (Org.) Ars Ivdicandi, Estudos em Homenagem ao Prof. Doutor António Castanheira Neves, Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Volume I, Filosofia, Teoria e Metodologia. Coimbra: Coimbra Editora, 2008, p. 426.
Costa, José de Faria/Sousa, Susana Aires de, , “A interpretação do tipo legal de crime à luz do princípio da legalidade: reflexão a propósito dos bens alimentares perigosos para a saúde e vida humanas”, in: Revista de Legislação e de Jurisprudência, Ano 144.º, N.º 3990, janeiro-fevereiro 2015. Coimbra: Coimbra Editora, 2015, pp. 212-213.
Crespo, E. Demetrio, “El significado político del derecho penal económico”, E. Demetrio Crespo (dir.) y M. Maroto Calatayud (Coord.), Crisis financeira y derecho penal económico. Montevideu/Madrid: BdeF-Edisofer, 2014, pp. 3 e ss e passim.
Cunha, José Damião da, , O Caso Julgado Parcial, Questão da Culpabilidade e Questão da Sanção num Processo de Estrutura Acusatória. Porto: Universidade Católica Publicações, 2002.
De Miguel Beriain, Iñigo; Pérez Estrada, M. Josune. La inteligencia artificial en el proceso penal español: un análisis de su admisibilidad sobre la base de los derechos fundamentales implicados. Revista de derecho UNED (RDUNED), n 25, 2019, pp. 531-561.
Debauche, O./Mahmoudi, S./Moussaoui, Y., “Internet of things learning: a practical case for smart building automation”, in: 5th International Conference on Cloud Computing Technologies and Applications (Cloudtech), 2020, pp. 1–7.
Dias, Augusto Silva/Ramos, Vânia Costa, O Direito à não auto-inculpação (nemo tenetur se ipsum accusare) no Processo Penal e Contra-Ordenacional Português. Coimbra: Coimbra Editora, 2009.
Dias, Augusto Silva, “Têm os deveres de cooperação do art.º 7.º e ss do DL N.º 29/2008, de 25 de fevereiro, Implicações Processuais Penais ou Contra-Ordenacionais?”, in: Direito Penal Económico e Financeiro, Conferência do Curso Pós-Graduado de Aperfeiçoamento, Coordenadores: Maria Fernanda Palma; Augusto Silva Dias; Paulo de Sousa Mendes. Coimbra: Coimbra Editora, 2012, pp. 435 e ss e passim.
Dias, Augusto Silva, “O Direito Penal como instrumento de superação da crise económico-financeira: estado da discussão e novas perspectivas”, in: Anatomia do Crime, Revista de Ciências Jurídico-Criminais, N.º 0, Centro de Investigação de Direito Penal e Ciências Criminais, Coimbra, Almedina, 2014, pp. 45-73.
Dias, Jorge de Figueiredo, Direito Penal. Parte Geral. Tomo I, Questões Fundamentais. A Doutrina Geral do Crime, 2.ª edição, Coimbra, Coimbra Editora, 2007.
Dias, Jorge de Figueiredo, “A criminalidade organizada: do fenômeno ao conceito jurídico-penal”, in: Revista Brasileira de Ciências Criminais, Volume 61, março-abril de 2008, pp. 24 e ss e passim.
Dias, Jorge de Figueiredo/Pinto, Frederico de Lacerda da Costa/Andrade, Manuel da Costa, Supervisão, direito ao silêncio e legalidade da prova, Estudos sobre o Mercado de Valores Mobiliários. Coimbra: Almedina, 2009.
Dias, Jorge de Figueiredo, “O direito penal económico entre o passado, o presente e o futuro”, in: Revista Portuguesa de Ciência Criminal, Ano 22. Coimbra: Coimbra Editora, 2012, pp. 520 e ss.
Dias, Jorge de Figueiredo, “Revisitação de algumas ideias-mestras da teoria das proibições de prova em processo penal (também à luz da jurisprudência constitucional portuguesa)”, (itálicos nossos); in: Revista de Legislação e de Jurisprudência (RLJ), Ano 146.º, setembro-outubro de 2016, N.º 4000. Coimbra: Gestlegal, 2016, p. 15.
Didier, Fredie Jr., Fundamentos do Princípio da Cooperação no Direito Processual Civil Português. Coimbra: Coimbra Editora, 2010.
Dixon, H.B., “The Evolution of a High Technology Courtroom”, in: Future Trends in State Courts, Virginia, National Center for State Courts, 2011, passim.
Donoghue, Jane, “The Rise of Digital Justice: Courtroom Technology, Public Participation and Access to Justice”, in: The Modern Law Review, Volume 80, n.º 6, 2017, p. 995.
Duffy/Uchida, Y./Kitayama, S., Symbolic self-inflation: A cross-cultural comparison, Piscataway. New Jersey: Rutgers University Press, 2008.
Engels/Jürgens, in: Neue Juristischen Wochenschrift (NJW), 2007, pp. 2517 e ss e passim.
Fernández, Elizabeth, “O tempo como um ónus do processo (a pretexto da tutela da evidência e da denominada inversão do contencioso), in: Estudos em Comemoração dos 20 anos da Escola de Direito da Universidade do Minho. Coimbra: Coimbra Editora, 2014, p. 207.
Ferrajoli, Luigi, “Garantismo e Direito Penal”, in: Julgar Número Especial. Coimbra: Coimbra Editora, 2008, pp. 52-63.
Fersini, Elisabetta et alii, “eMediation: Towards Smart Online Dispute Resolution”, in: KMIS, 2014, passim.
Fidalgo, Sónia, “Determinação do perfil genético como meio de prova em processo penal”, in: Revista Portuguesa de Ciência Criminal, Ano 16, N.º 1, janeiro-março de 2006. Coimbra: Coimbra Editora, 2007, pp. 144 e ss e passim.
Filho, Wagner Marteleto, “Comentário à Sessão A linguagem e a lógica da responsibility ascription”, in: Anatomia do Crime, Revista de Ciências Jurídico-Criminais, n.º 3, janeiro-junho de 2016. Coimbra: Almedina, 2016, pp. 161 e ss e passim.
Friedman, Lawrence M., The Legal System: A Social Science Perspective. New York: Russell Sage Foundation; First Edition (US) First Printing edition (August 1, 1975), 1975.
Gillis, Talia B./Spies, Jann L., “Big Data and Discrimination”, in: University of Chicago Law Review, Volume 86, 2019, pp. 460 e ss.
Glaberson, Stephanie K., “Coding Over the Cracks: Predictive Analysis and Child Protection”, in: Fordham Urban Law Journal, Volume 46, 2019, pp. 307 e ss e passim.
Glöckner, A. “How evolution outwits bounded rationality: The efficient interaction of automatic and deliberate process in decision making and implications for institutions”, C. Engel/W. Singer (Eds.), in: Better than conscious? Decision making, the human mind, and implications for institutions. Cambridge: Massachusetts, MIT Press, 2008, pp. 259-284.
Gonçalves, Diogo Costa, “Notas breves sobre a origem dos direitos de personalidade”, in: Revista de Direito Civil, Ano II (2017), Número 3. Coimbra: Almedina, 2017, p. 655.
Gonçalves, Anabela Susana de Sousa, “O tratamento de dados pessoais no Regulamento Geral de Protecção de Dados”, in: Scientia Ivridica, Revista de Direito Comparado Português e Brasileiro, Tomo LXIII, N.º 350, Maio/Agosto de 2019. Braga/Rio de Janeiro: Universidade do Minho, 2020, pp. 165 e ss.
Greger, Reinhard, “Cooperação como princípio processual”, in: Revista de Processo, ano 37, 2012, pp. 124 e ss.
Grimm, Paul W./Grossman, Maura R. /Cormack, Gordon V., “Artificial Intelligence as Evidence”, in: Northwestern Journal of Technology and Intellectual Property, Volume 19, number 1, 2021, pp. 9-106.
Guimarães, Maria Raquel, “A tutela da pessoa e a sua personalidade como fundamento e objecto da disciplina civilística: Questões actuais”, in: XX Estudos Comemorativos dos 20 Anos da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, Vol. II. Coimbra: Almedina, 2017, pp. 294-295.
Gusy, “Polizeiliche Datenverarbeitung zur Gefahrenabvehr”, in: Zeitschrift für das juristische Studium, 2012, pp. 150-163.
Hespanha, António, O caleidoscópio do Direito – o Direito e a justiça nos dias e no mundo de hoje. Coimbra: Almedina, 2009.
Heine, Günther, “Verwaltungsakzessorietät des Umweltstrafrechts”, in: Neue Juristische Wochenschrift, n.º 39, 1990, pp. 2425-2426 e passim.
Hofstede, Geert/Hofstede, G.J./Minkov M., Cultures and organizations – Software of the mind. San Francisco: McGraw Hill, 2010.
Horwitz, Morton J., The Transformation of American Law 1870-1960: The Crisis of Legal Orthodoxy. Cambridge. Massachusetts: Harvard University Press, 1969.
Hubman, Heinrich, Das Persönlichkeit, 2. Auflage, Köln/Graz, 1967.
Jakobs, , Günther, “Terroristen als Personen im Recht?”, in: ZStW, 117, 2005, pp. 837 e ss e passim.
Jakobs, Günther/Polaino-Orts, Miguel,“Derecho Penal del inimigo: algunas tesis fundamentales”, in: JUS. Doctrina & Prática, número 5, mayo de 2007. Lima: Editora Jurídica Grijley, 2007, pp. 33 e ss e passim.
Kasiske, Peter, “Die Selbstbelastungsfreiheit im Strafprozess”, in: JuS, 2014, pp. 23-26.
Larson, David Allen, “Artificial Intelligence: Robots, Avatars, and the Demise of the Human Mediator”, in: Ohio State Journal on Dispute Resolution, 25, 2010, pp. 106-110.
Lemos, Miguel Manero de,” Os “crimes incaucionáveis” no Código de Processo Penal de Macau, in: Estudos em Homenagem ao Prof. Doutor Manuel da Costa Andrade, Volume II. Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra: Coimbra, Instituto Jurídico, 2017, pp. 472 e ss.
Luban, David, “Fairness to Rightness: Jurisdiction, Legality, and the Legitimacy of International Criminal Law”, in: Georgetown Law Faculty Working Papers, July 2008, 2008, p. 13.
Lopes, José Mouraz, “A contaminação do sistema penal português pelo “populismo penal”, in: Estudos em Homenagem ao Prof. Doutor Manuel da Costa Andrade, Volume I, Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Coimbra: Instituto Jurídico, 2017, pp. 798 e ss.
Magalhães, Pedro C./Garoupa, Nuno, “Judicial Performance and Trust in Legal Systems: Findings from a Decade of Surveys in 20 European Countries”, in: Social Science Quarterly, 2020, p. 1.
Malan, Diego Rudge, “Direito Processual Penal do Inimigo”, in: Revista Brasileira de Ciências Criminais, Volume 58, março-abril de 2006, pp. 222 e ss e passim.
Martín, Adán Nieto, Introducción, El derecho penal económico en la era compliance. Valência: Tirant lo Blanch, 2013.
Martín, Luis Gracia, “Prólogo”, Gonzalo Castro Marquina, La necessidade del derecho penal económico y su legitimidad en el Estado social y democrático de derecho. Montevideo/Buenos Aires: BdeF-Euros Editores, 2016.
Mascarenhas, Rui Paulo Coutinho de, “Direito ao esquecimento”, in: Revista de Direito Civil, Ano III (2018), 2, Coimbra, Almedina, 2018, 290-292 e passim.
Matos, Filipe Albuquerque, , “Tutela da personalidade e responsabilidade civil”, in: Revista de Legislação e de Jurisprudência, Ano 147.º, N.º 4006, setembro-outubro de 2017, Coimbra, GestLegal, 2017, p. 15.
Matthias, Andreas, “From coder to creator: Responsibility issues in intelligent artifact design”, in: Handbook of Research on Techno ethics, Rocci Luppicini/Rebecca Adell (Eds.). New York: IGI Global, 2009, pp. 635-650 (passim).
Mendes, Paulo de Sousa, Lições de Direito Processual Penal, 5ª reimpressão da edição de 2013. Coimbra: Almedina, 2018.
Mendonça, Luís Correia de, “A cooperação processual entre um novo modelo e a sombra do inquisitório”, in: O Direito, Ano 151.º, I. Coimbra: Almedina, 2019, pp. 9-53.
Menezes, Sofia Saraiva de, “Direito ao silêncio: a verdade por trás do mito”, in: Prova Criminal e Direito de Defesa - Estudos Sobre Teoria da Prova e Garantias de Defesa em Processo Penal, Frederico Lacerda da Costa Pinto/Teresa Pizarro Beleza (Coordenação). Coimbra: Almedina, 2010, pp. 134 e ss e passim.
Mesquita, Paulo Dá, Direcção do Inquérito Penal e Garantia Judiciária. Coimbra: Coimbra Editora, 2003.
Miró, Llinares, Fernando. Inteligencia artificial y Justicia Penal: Más allá de los resultados lesivos causados por robots. Revista de Derecho Penal y Criminología, n. 20, pp. 87-130, 2018.
Monteiro, António Pinto, “Qui facit per alium, facit per se” – será assim na era da robótica?”, in: Revista de Legislação e de Jurisprudência, Ano 148.º, n.º 4015, março-abril de 2019. Coimbra: Gestlegal, 2019, pp. 200-210.
Montesquieu, L´Esprit des Lois, Une édition électronique réalisée à partir du livre Montesquieu, De l'esprit des lois (1758). (Texte de 1758, dernier état du texte revu par Montesquieu. L'orthographe a été modernisé et la ponctuation légèrement, mais non la graphie. Édition établie par Laurent Versini, professeur à la Sorbonne. Paris: Éditions Gallimard, 1995 (2 volumes: vol I: pp. 1 à 604 ; vol. II: pp. 605 à 1628.) Collection folio Essais).
Morão, Helena, "'Efeito-à-distância' das proibições de prova e declarações confessórias - O acórdão n.º 198/2004 do Tribunal Constitucional e o argumento 'the cat is out of the bag'", in: Revista Portuguesa de Ciência Criminal, Ano 22, n.º 4, outubro-dezembro 2012, Coimbra, Coimbra Editora, 2012, pp. 689-726.
Morão, Helena, “O fundamento constitucional do poder funcional de recurso e a legitimidade para recorrer do Ministério Público em Processo Penal – A propósito do Acórdão n.º 361/2016 do Tribunal Constitucional”, in: Revista do Ministério Público, n.º 147, Lisboa, Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, 2016, pp. 177-190.
Morão, Helena, “Da delimitação subjectiva do direito ao recurso em matéria penal – fundamento e legitimidade para recorrer”, in: Anatomia do Crime, Revista de Ciências Jurídico-Criminais, N.º 5, janeiro-junho de 2017. Coimbra: Almedina, 2017, p. 10.
Mouros, Maria de Fátima, Juiz das Liberdades. Desconstrução de um Mito do Processo Penal. Coimbra: Almedina, 2011.
Naucke, W., Der Begriff der politischen Wirtschaftsstraftat. Eine Annäherung. Münster: Lit Verlag, 2012.
Nieva Fenoll, Jordi. Inteligencia artificial y proceso judicial. Madrid: Marcial Pons, 2018.
Newell, Lauren A., “Rebooting Empathy for the Digital Generation Lawyer”, in: Ohio State Journal on Dispute Resolution, Volume 34, n.º 1, 2019, pp. 1-96 (4-6).
Norris, Stacy, Note, “…And the Eye in the Sky is Watching Us All”—The Privacy Concerns of Emerging Technological Advances in Casino Player Tracking”, in: UNLV Gaming Law Journal, Volume 9, 2019, pp. 269-274.
Pagallo, Ugo, The Laws of Robots. Crimes, Contracts and Torts. Berlin/New York: Springer, 2013.
Pagallo, Ugo, Quattrocolo Serena, The Impact of AI on Criminal Law and its twofold procedures, in: W. Barfield, U. Pagallo, Research Handbook on the Law of Artifi-cial Intelligence, 2018. Cheltenham: Edward Elgar, 2018.
Palma, Maria Fernanda, Direito Penal – Conceito material de crime, princípios e fundamentos – Teoria da Lei Penal: aplicação no tempo, no espaço e quanto às pessoas, 2ª edição. Lisboa: Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa (AAFDL), 2017, pp. 58-60.
Pasquale, Frank, The Black Box Society: The Secret Algorithms that Control Money and Information, Cambridge, Massachusetts, Harvard University Press, 2016.
Pinto, Lara Sofia, “Privilégio contra a auto-incriminação versus colaboração do arguido. Case Study: revelação coactiva da password para desencriptação de dados – resistence is futile?”, in: Prova Criminal e Direito de Defesa, Estudos sobre a Teoria da Prova e Garantias de Defesa, Coordenação: Teresa Pizarro Beleza/Frederico Lacerda Costa Pinto. Coimbra: Almedina, 2010, pp. 107 e ss e passim.
Pratt, John, Penal Populism. New York: Routledge, 2007.
Queijo, Elisabeth, O direito de não produzir prova contra si mesmo: o princípio do nemo tenetur se detegere e suas decorrências no processo penal. 2ª edição, São Paulo: Saraiva, 2003, pp. 363 e ss e passim.
Ramos, Vânia Costa, “Parte I, Corpus Iuris – Imposição ao arguido de entrega de documentos e nemo tenetur se ipsum accusare”, in: Revista do Ministério Público, N.º 108. Coimbra: Coimbra Editora, 2006, pp. 132 e ss e passim.
Ramos, Vânia Costa, “Parte II, Corpus Iuris – Imposição ao arguido de entrega de documentos e nemo tenetur se ipsum accusare”, in: Revista do Ministério Público, N.º 109. Coimbra: Coimbra Editora, 2007, pp. 60 e ss e passim.
Rawls, John, A Theory of Justice, 2nd edition, Cambridge. United States of America, Belknap Press: An Imprint of Harvard University Press, 1999.
Resnik, Judith, “Diffusing Disputes: The Public in the Private of Arbitration, the Private in Courts, and the Erasure of Rights”, in: Yale Law Journal, Volume 124, 2015, pp. 2804-2809 e passim.
Ribeiro, Joaquim Sousa, “A Tutela de bens da personalidade na Constituição e na Jurisprudência constitucional portuguesas”, in: Estudos de Homenagem ao Prof. Doutor José Joaquim Gomes Canotilho, Vol. III. Coimbra: Coimbra Editora, 2013, p. 853.
Robert, Julian V./Stalans, Loretta/Indermaur, David, Penal Populism and Public Opinion, Lesson from Five Countries. New York: Oxford University Press, 2003.
Rodrigues, Anabela Miranda, “A defesa do arguido: uma garantia constitucional em perigo no “admirável mundo novo”, in: Revista Portuguesa de Ciência Criminal, Ano 12, n.º 4, outubro-dezembro de 2004, Coimbra, Coimbra Editora, 2004, p. 560.
Rodrigues, Anabela Miranda, “Direito penal económico – é legítimo, é necessário?”, Revista Portuguesa de Ciência Criminal, Ano 26.º, n.º 1 a 4. Coimbra: Instituto de Direito Penal Económico e Europeu, 2016, pp. 40 e ss e passim.
Rodrigues, Anabela Miranda, “Medida da pena de prisão – desafios da era da inteligência artificial”, in: Revista de Legislação e de Jurisprudência, março-abril de 2020, 149.º (4021). Coimbra: Gestlegal, 2020, passim.
Rodrigues, José Narciso Cunha, Ser Juiz Hoje, Coimbra, Almedina, 2008.
Rogall, Klaus, “Das Verwengungsverbot des § 393 II AO“, in: Hans Joachim Hirsch/Jürgen Wolter/Uwe Brauns (Hrsg.), Festschrift für Kohlmann zum 70. Geburtstag. Köln : Otto Schmidt, 2003, pp. 465-498.
Rosa, Luís Bértolo, , “Consequências Processuais da Proibições de Prova”, in: Revista Portuguesa de Ciência Criminal (RPCC), Ano 20, N.º 2, abril-junho 2010. Coimbra: Coimbra Editora: 2010, pp. 236 e ss e passim.
Rousseau, Jean Jacques, Du Contrat Social, ou Principes du Droit Politique, Bibliothéque publique et universitaire de Geneve (première version); "Le manuscrit contenant la version définitive du Contrat social qui a été imprimée a disparu." le Pléiade édition t. III, p.1866. Publication, Amsterdam, février-mars 1762, Marc Michel Rey, etc.; le Pléiade édition t. III, pp. 347-470, 1866-1874. = Du Peyrou/Moultou 1780-1789 quarto édition; t. I, 1782, pp. 187-360.
Roxin, Claus/Schünemann, Bernd, Strafverfahrenrecht – Ein Studienbuch, 29. Auflage. München: C.H. Beck, 2017.
Salas, Denis, La Volonté de Punir: Essai sur le Populisme Penal. Paris: Hachette, 2005.
Sales, Erin M., Note, “The “Biometric Revolution”: An Erosion of the Fifth Amendment Privilege to Be Free from Self-Incrimination”, in: University of Miami Law Review, Volume 69, 2014, pp. 193, 193–239.
Santos, Andrés de la Oliva, El papel del Juez en el Proceso Civil, Frente a ideologia, prudentia iuris. Navarra: Civitas/Thomson Reuters, 2012.
Santos, Cláudia Cruz, “A vítima no Direito processual português: sujeito ou mero participante?”, in: Revista Portuguesa de Ciência Criminal (RPCC), Ano 29, N.º 1, janeiro-abril de 2019, Colóquio Internacional de Processo Penal Português: Desafios Europeus. Coimbra: Gestlegal, 2019, p. 180 e nota de rodapé número 13.
Santos, Hugo Luz dos, “A Brave New World of Ambient Intelligence in the Casinos of Macau: Reality or Fiction?”, in: UNLV Gaming Research & Review, Volume 19, 2015, p. 41.
Santos, Hugo Luz dos, , “As buscas domiciliárias na Região Administrativa Especial de Macau e em Portugal e as exclusionary rules norte-americanas: perspectivas e prospectivas”, in: O Direito, Ano 149, n.º 1 (2017). Coimbra: Almedina, 2017, pp. 117-151.
Santos, Hugo Luz dos, Processo Penal da Pessoa Colectiva na Era do Compliance, Braga, NovaCausa Edições Jurídicas, 2021a.
Santos, Hugo Luz dos/Figueiredo, José Miguel, Regime de Crédito para Jogo e para Aposta em Casino - Anotado e Comentado. Lisboa: AAFDL, 2021b.
Santos, Hugo Luz dos/Figueiredo, José Miguel, Regime de Jogo Ilícito - Anotado e Comentado. Lisboa: AAFDL, 2022b.
Santos, Hugo Luz dos, Inteligência Artificial e Processo Penal. Braga: NovaCausa Edições Jurídicas, 2022a.
Santos, Hugo Luz dos, O Contrato de Jogo, o Contrato de Aposta e o Contrato de Swap de Taxas de Juro: Incursões Dogmáticas na Zona de Confluência Inclusiva entre o Direito Civil, o Direito Administrativo, o Direito Jogo e o Direito dos Valores Mobiliários. Lisboa: AAFDL, 2022b.
Santos, Hugo Luz dos, Código de Processo Penal – Anotado e Comentado, Volume I, Braga: NovaCausa Edições Jurídicas, 2022c.
Santos, Hugo Luz dos, Código de Processo Penal – Anotado e Comentado, Volume II, Braga: NovaCausa Edições Jurídicas, 2022d.
Santos, Hugo Luz dos, Processo Penal na Era Compliance. Lisboa: AAFDL, 2022e.
Santos, Hugo Luz dos, Inteligência Artificial e Processo Civil na Era do Metaverse e dos Machine Learning Algorithms. Braga: NovaCausa Edições Jurídicas, 2022f.
Santos, Hugo Luz dos, Direito Contratual do Jogo: Um Olhar Bifronte. Lisboa: AAFDL, 2022g.
Schauer, Frederick, Encyclopedia of Philosophy of Law and Social Philosophy, Living Edition, Mortimer Sellers/Stephan Kirste (Editors), Springer Link, available at: https://link.springer.com/referenceworkentry/10.1007%2F978-94-007-6730-0_67-2 (access: 12.10.2021).
Schmitz, Amy J., “Expanding Access to Remedies Through E-Court Initiatives”, in: Buffalo Law Review, Volume 67, 2019, pp. 90-100.
Schwartz, Paul A., “Commentary, Internet Privacy and the State”, in: Connecticut Law Review, Volume 32, 2000, p. 820.
Selbst, Andrew D., “Disparate Impact in Big Data Policing”, in: Georgia Law Review, Volume 52, 2017, pp. 109 e ss e passim.
Shestowsky, Donna, “Inside the mind of the client: An analysis of litigant´s criteria for choosing procedures”, in: Conflict Resolution Quarterly, Volume 36, 2018, pp. 69-87.
Silva, Germano Marques da, “A criminalidade organizada e a investigação criminal (Nem pactos com o “diabo” nem a utilização de meios diabólicos no seu combate)”, in: I Congresso de Processo Penal, Manuel Guedes Valente (Coordenação). Coimbra: Almedina, 2004, pp. 397-414.
Silva, Germano Marques da,Curso de Direito Processual Penal. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2014.
Silva, Sandra Oliveira e, “O arguido como meio de prova contra si mesmo – Considerações em torno do princípio nemo tenetur se ipsum accusare”, in: Revista da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, Ano X, 2013, pp. 361-379.
Silva, Sandra Oliveira e, ” Nemo tenetur se ipsum accusare e Direito Tributário: Das (Iniludíveis) Antinomias à Harmonização (Possível)”, in: Estudos em Homenagem ao Prof. Doutor Manuel da Costa Andrade, Volume II, Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Coimbra: Instituto Jurídico, 2017a, pp. 835 e ss e passim.
Silva, Sandra Oliveira e, “It´s all in your head?” – A utilização probatória de métodos neurocientíficos no processo penal”, in: XX Estudos Comemorativos dos 20 Anos da Faculdade de Direito da Universidade do Porto. Coimbra: Almedina, 2017b, pp. 745 e ss e passim.
Silva, Sandra Oliveira e, “Direito ao silêncio e deveres de colaboração nos processos por delitos económico-financeiros, in: Julgar, n.º 38, maio-agosto de 2019. Coimbra: Almedina, 2019a, pp. 138 e ss.
Silva, Sandra Oliveira e, O Arguido como Meio de Prova contra si mesmo: Considerações em Torno do Princípio Nemo Tenetur se Ipsum Accusare. Coimbra: Almedina, 2019b (Reimpressão).
Smith, Adam, The Theory of Moral Sentiments, 1st edition (1759). Guttenberg Publishers 2011.
Souza, Artur Gueiros, “Breves considerações sobre a corrupção em transações comerciais internacionais”, Direito penal internacional estrangeiro e comparado, Carlos Eduardo Japiassú (Coord.). Rio de Janeiro: Lumen Iuris, 2007, pp. 4 e ss e passim.
Sternlight, Jean R., “Justice in a Brave New World”, in: Connecticut Law Review, Volume 52, n.º 1, 2018, pp. 230 e ss e passim.
Stürner, Rolf, “Quelques remarques sur l´image actuelle de la procédure allemande et sa relation avec la procédure française et les tendances internationales, in: 1806-1976-2006, De la commémoration d´un code à l´autre: 200 ans de procédure civile en France. Paris: Litec, 2006, pp. 330 e ss.
Susskind, Richard E., The End of Lawyers? Rethinking the Nature of Legal Services. Oxford: Oxford University Press, 2010.
Susskind, Richard E, Tomorrow´s Lawyers: An Introduction to Your Future. Oxford: Oxford University Press, 2013.
Susskind, Richard E., Online Courts and the Future of Justice. Oxford: Oxford University Press, 2019.
Susskind, Richard E., “The Future of Courts”, Remote Courts, 6 (5) July/August 2020, 2020, pp. 1 e ss.
Tanz, Jill S./McClintock, Martha K., “The Psychologic Stress Response During Mediation”, in: Ohio State Journal on Dispute Resolution, Volume 32, n.º 1, 2017, pp. 31-74.
Verde, Giovanni, Profili Del Processo Civile, I. Parte Generale, sesta edi. Napoli: Jovene Editore, 2002.
Vogel, “Informationstechnologische Herausforderungen an das Strafprozessrecht”, in Zis, 2012, pp. 485-487.
Workman, M. “Advancements in technology: New opportunities to investigate factors contributing to differential technology and information use”, in: International Journal of Management and Decision Making, Volume 39, 2007, pp. 317 e ss e passim.
Yamagishi/Hashimoto, H./Suzuki, N., “An institutional approach to culture”, in: M. Schaller/S. Heine/A.Norenzayan/T. Yamagishi/T. Kameda (Eds.), Evolution, culture and the human mind, New York. NY: Psychology Press, 2009, pp. 185-203.
Yamaguchi, S. “Culture and control orientations.”, in: The Handbook of culture and psychology, D. Matsumoto (Ed.) New York, NY, Oxford University Press, 2001, pp. 223-243.
Yuki, M./Schug, J., “Relational mobility: A sociological approach to personal relationships”, in: Relationship science: Integrating evolutionary, neuroscience, and sociocultural approaches, O. Gillath/G.E. Adams/A.D. Kunkel (Eds.). Washington, DC: American Psychological Association, 2012, pp. 137-151.
Završnik, Aleš. Algorithmic justice: Algorithms and big data in criminal justice setting. European Journal of criminology, pp. 1-20, 2019.
Zhou, X./L. He/Yang, Q./Lao, J./Baumeister, R.F., “Control deprivation and styles of thinking”, in: Journal of Personality and Social Psychology, Volume 102, 2012, pp. 460-478.
Zuck, Rüdiger, “Faires Verfahren und der Nemo tenetur-Grundsatz bei der Besuchsüberwachung zu BGH, Urteil v. 29.04.2009”, in: Juristische Rundschau, 2010, pp. 18-27.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Hugo Luz dos Santos
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A partir de 2022, los artículos publicados en el RDPP tienen una licencia Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. Los artículos publicados hasta 2021 adoptaron la licencia Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.