Um “tribunal orientado para a vítima”: o minimalismo de Nils Christie e as suas contribuições à justiça restaurativa
DOI:
https://doi.org/10.22197/rbdpp.v5i1.203Parole chiave:
minimalismo penal, Nils Christie, tribunal orientado para a vítima, justiça restaurativa, mediação penal de adultos.Abstract
Partindo de ideias defendidas por Nils Christie como a noção de que toda pena é uma imposição intencional de dor, do “roubo do conflito” pelo Estado e da necessidade de integração comunitária para a criação e o reforço de valores sociais essenciais para a consolidação de um senso de justiça, o presente estudo tem como principal objetivo analisar pormenorizadamente as contribuições do referido autor à justiça restaurativa hodierna. Mediante uma pesquisa exploratória e descritiva realizada a partir de revisão bibliográfica e documental nacional e internacional, propomo-nos a analisar o problema da possibilidade de elaboração e aplicação de métodos alternativos de solução de conflitos criminais. Verificar-se-á como a vítima pode reconquistar o protagonismo no processo de solução de conflitos, através do que Christie denominou “tribunal orientado para a vítima”: um sistema humanitário de solução de conflitos criminais que possibilita à vítima a efetiva realização de justiça. Demonstrar-se-á como as ideias desenvolvidas pelo criminólogo norueguês influenciaram o paradigma atual de justiça restaurativa. Ao final, mediante abordagem crítica, analisar-se-á a compatibilidade da prática restaurativa portuguesa denominada mediação penal “de adultos” com os fundamentos do paradigma restaurativo e os ideais defendidos por Christie.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ACHUTTI, Daniel Silva. Justiça Restaurativa e Abolicionismo Penal. São Paulo: Saraiva, 2014.
ACHUTTI, Daniel. Justiça restaurativa no Brasil: possibilidades a partir da experiência belga. Civitas, Porto Alegre, v. 13, n. 1, p. 154-181, 2013. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2013.1.13344
ALVESALO-KUUSI, Anne; BITTLE, Steven; LÄHTEENMÄKI, Liisa. Corporate Criminal Liability and Abolitionism – An unholy alliance of corporate power and critical criminology?. Justice, Power and Resistance, London, v. 1, n. 1, p. 24-46, 2017.
ANDRADE, Manuel da Costa; DIAS, Jorge de Figueiredo. Criminologia: O Homem Delinquente e a Sociedade Criminógena. Coimbra: Coimbra Editora, 2013.
ANDRADE, Vera Regina Pereira de. Pelas mãos da criminologia: o controle penal para além da (des)ilusão. Rio de Janeiro: Revan, 2012.
ÁVILA, Gustavo Noronha de. O debate entre Luigi Ferrajoli e os abolicionistas: entre a sedução pelo discurso do medo e as práticas libertárias. Revista Jurídica Cesumar, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 543-561, 2016. https://doi.org/10.17765/2176-9184.2016v16n2p543-561
BAILONE, Matías. En busca de una sensata cantidad de abolicionismo: de la conciencia política al desarrollo académico. In: POSTAY, Maximiliano E. (comp.). El abolicionismo penal en América Latina: imaginación no punitiva y militancia. Buenos Aires: Editores del Puerto, 2012, p. 85-108.
BAZEMORE, Gordon; WALGRAVE, Lode. Restorative juvenile justice: in search of fundamentals and an outline for systemic reform. In: BAZEMORE, Gordon; WALGRAVE, Lode (eds.). Restorative Juvenile Justice: Repairing the Harm of Youth Crime. Monsey: Criminal Justice Press, 1999, p. 45-74.
BECKER, Howard Saul. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2008.
BIANCHI, Herman Thomas. Abolitionism in the Past, Present and Future. In: LASOCIK, Zbigniew; PLATEK, Monika; RZEPLIÂNSKA, Irena (Ed.). Abolitionism in History: On Another Way of Thinking. Warszawa: Instytut Profilaktyki Spolecznej i Resocjalizacji Uniwersytetu Warszawskiego, 1991.
BORDIEU, Pierre. O poder simbólico. Tradução: Fernando Tomaz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.
BRAITHWAITE, John. Restorative Justice and Responsive Regulation. Oxford: Oxford University Press, 2002.
BRAITHWAITE, John. Restorative Justice: Assessing Optimistic and Pessimistic Accounts. Crime and Justice, Chicago, v. 25, pp. 1-127, 1999. https://doi.org/10.1086/449287
BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei PL 7006/2006. Disponível em: <https://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=323785>. Acesso em: 26 nov. 2018.
BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Justiça Restaurativa: horizontes a partir da Resolução CNJ 225. Brasília: CNJ, 2016.
BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Resolução 225, de 31 de maio de 2016. Disponivel em: <http://www.cnj.jus.br/images/atos_normativos/resolucao/resolucao_225_31052016_02062016161414.pdf>. Acesso em: 28 nov. 2018.
BURGH, Richard W. Do the Guilty Deserve Punishment?. The Journal of Philosophy, [S. l.], v. 79, n. 4, p. 193-210, 1982. https://doi.org/10.2307/2026220
CARRIER, Nicolas; PICHÉ, Justin. The State of Abolitionism. Champ Pénal/Penal Field, Paris, v. XXI, 2015. https://dx.doi.org/10.4000/champpenal.9164
CHRISTIE, Nils. Conflicts as property. The British Journal of Criminology, London, v. 17, n. 1, p. 1-15, 1977. https://doi.org/10.1093/oxfordjournals.bjc.a046783
CHRISTIE, Nils. Images of man in modern penal law. Contemporary Crises, Dordrecht, v. 10, n. 1, p. 95-106, 1986. https://doi.org/10.1007/BF00728498
CHRISTIE, Nils. Limits to Pain: The Role of Punishment in Penal Policy. Eugene: Wipf and Stock Publishers, 2007.
CHRISTIE, Nils. Victim Movements at a crossroad. Punishment & Society, London, v. 12, n. 2, p. 115-122, 2010. https://doi.org/10.1177%2F1462474509357978
CHRISTIE, Nils. A indústria do Controle do Crime: a caminho dos GULAGs em estilo ocidental. Tradução: Luís Leiria. Rio de Janeiro: Forense, 1998.
CHRISTIE, Nils. Uma razoável quantidade de crime. Tradução, apresentação e notas: André Nascimento. 1ª reimpr. Rio de Janeiro: Editora Revan, 2013.
COHEN, Stan. Introducción. In: CIAFARDINI, Mariano Alberto; BONDANZA, Mirta Lilián (orgs.). Abolicionismo Penal. Buenos Aires: Ediar Sociedad Anonima Editora, Comercial, Industrial y Financiera, 1989, p. 13-14.
DEVOTO, Eleonora; JULIANO, Mario Alberto. Un sistema penal alternativo. Hacia la abolición de la violencia institucional. In: POSTAY, Maximiliano E. (comp.). El abolicionismo penal en América Latina: imaginación no punitiva y militancia. Buenos Aires: Del Puerto, 2012, p. 109-116.
DIGNAN, James. Understanding victims and restorative justice. Maidenhead: Open University Press, 2005.
EGLASH, Albert. Creative Restitution. A Broader Meaning for an Old Term. The journal of Criminal Law, Criminology and Police Science, Chicago, v. 48, n. 6, p. 619-622, 1958. https://doi.org/10.2307/1140258
EGLASH, Albert. Beyond Restitution: Creative Restitution. In: GALAWAY, Burt; HUDSON, Joe (eds.). Restitution in Criminal Justice. Lexington: Lexington Books, 1975, p. 91-101.
FERREIRA, Francisco Amado. Justiça Restaurativa: Natureza, Finalidades e Instrumentos. Coimbra: Coimbra Editora, 2006.
GIAMBERARDINO, André Ribeiro. O confisco do conflito na histografia penal. Revista Eletrônica Direito e Sociedade, Canoas, v. 6, n. 2, p. 23-39, 2018. https://doi.org/10.18316/redes.v6i2.3483
GIAMBERARDINO, André Ribeiro. A construção social da censura e a penologia um passo além: reparação criativa e restauração. Sistema Penal & Violência, Porto Alegre, v. 6, n. 1, p. 88-102, 2014. https://doi.org/10.15448/2177-6784.2014.1.16650
HULSMAN, Louk; CELIS, Jacqueline Bernat de. Penas Perdidas: O Sistema Penal em Questão. Tradução: Maria Lúcia Karam. 2ª ed. Niterói: Luam, 1997.
HULSMAN, Louk. El enfoque abolicionista: politicas criminales alternativas. In: RODENAS, Alejandra; FONT, Enrique Andrés; SAGARDUY, Ramiro A. P. (dirs.). Criminologia Critica y Control Social: 1. “El Poder Punitivo del Estado”. Rosario: Juris, 1993, p. 75-104.
HULSMAN, Louk H. C. Critical criminology and the concept of crime. Contemporary Crises, Amsterdam. v. 10, p. 63-80, 1986. https://doi.org/10.1007/BF00728496
JACCOUD, Mylène. Innovations pénales et justice réparatrice. Champ pénal/Penal field. Disponível em: <https://journals.openedition.org/champpenal/1269>. Acesso em: 03 fev. 2019. https://doi.org/10.4000/champpenal.1269
JOHNSTONE, Gerry; NESS, Daniel W. Van. The meaning of restorative justice. In: JOHNSTONE, Gerry; NESS, Daniel W. Van (eds.). Handbook of Restorative Justice. Cullompton: Willan Publishing, 2007, p. 5-23.
KERCHOVE, Michel van de. La justice restauratrice au cœur du conflit des paradigmes de la peine. Histoire de la justice, Paris, n. 25, p. 123-133, 2015. https://doi.org/10.3917/rhj.025.0123
LARRAURI, Elena. La herencia de la criminología crítica. 2ª ed. México: Siglo XXI Editores, 1992.
LLEWELLYN, Jennifer J.; HOWSE, Robert. Restorative Justice: A Conceptual Framework. Ottawa: Law Commission of Canada, 1999.
MACHADO, Pedro Sá. A mediação penal-restaurativa e o processo penal-consensual: uma discussão acerca da verdade a partir da Lei nº 21/2007, de 12 de Junho. In: ANTUNES, Maria João; SANTOS, Cláudia Cruz; AMARAL, Cláudio do Prado (coords.). Os Novos Atores da Justiça Penal. Coimbra: Almedina, 2016, p. 163-191.
MARSHALL, Tony. The evolution of restorative justice in Britain. European Journal on Criminal Policy and Research, The Hague, Amsterdam, New York, v. 4, n. 4, p. 21-43, 1996. https://doi.org/10.1007/BF02736712
MATHIESEN, Thomas. The Politics of Abolition Revisited. Abingdon: Routledge, 2015.
MATHIESEN, Thomas. The Abolitionist Stance. Journal of Prisoners on Prisons, Ottawa, v. 17, n. 2, p. 58-63, 2008.
MATHIESEN, Thomas. Prison on Trial. 3rd ed. Winchester: Waterside Press, 2006.
MIERS, David. An International Review of Restorative Justice. Crime Reduction Research Series. London: Home Office, 2001.
MORÃO, Helena. Justiça restaurativa e crimes patrimoniais. In: PALMA, Maria Fernanda; DIAS, Augusto Silva; MENDES, Paulo de Sousa (orgs.). Direito Penal económico e financeiro: conferências do curso pós-graduado de aperfeiçoamento. Coimbra: Coimbra Editora, 2012, p. 257-279.
NESS, Daniel W. Van; STRONG, Karen Heetderks. Restoring justice: an introduction to restorative justice. 4th ed. New Providence: LexisNexis, 2010.
NEW ZEALAND. Ministry of Justice. Restorative justice: best practice framework. Wellington: National Office, 2017. Disponível em: <https://www.justice.govt.nz/assets/Documents/Publications/restorative-justice-best-practice-framework-2017.pdf>. Acesso em: 01 fev. 2019.
OLIVEIRA, Ana Sofia Schmidt de; FONSECA, André Isola. Conversa com um abolicionista minimalista. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, A. 6, n. 21, p. 13-22, 1998.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Conselho Econômico e Social. Resolução 2002/12, de 24 de julho de 2012. Disponível em: <http://www.un.org/en/ecosoc/docs/2002/resolution%202002-12.pdf>. Acesso em: 01 fev. 2019.
PALI, Brunilda. Justiça ativa: Processos de justiça restaurativa como campo fértil para o exercício da cidadania. Sistema Penal & Violência, Porto Alegre, v. 6, n. 1, p. 31-42, 2014. https://doi.org/10.15448/2177-6784.2014.1.16721
PALLAMOLLA, Raffaella da Porciuncula. A mediação penal no Brasil: presente e futuro. In: MELLO, Kátia Sento Sé; BAPTISTA, Bárbara Gomes Lupetti; FILPO, Klever Paulo Leal (orgs.). Potencialidades e incertezas de formas não violentas de administração de conflitos no Brasil e na Argentina. Porto Alegre: Evangraf, 2018, p. 137-159.
PALLAMOLLA, Raffaella da Porciuncula. Justiça restaurativa: da teoria à prática. São Paulo: IBCCRIM, 2009.
PARKER, Lynette. Circles. Centre for Justice & Reconciliation. Disponível em: <http://restorativejustice.org/restorative-justice/about-restorative-justice/tutorial-intro-to-restorative-justice/lesson-3-programs/circles/>. Acesso em: 30 jan. 2019.
PAVARINI, Massimo. Strategy for combat: prisoners’ rights and abolitionism. Justice, Power and Resistance, London, v. 1, n. 1, p. 67-79, 2017.
PORTUGAL. Assembleia da República. Proposta de Lei n.º 107/X: Relatório, conclusões e parecer da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. Disponível em: <http://debates.parlamento.pt/catalogo/r3/dar/s2a/10/02/047/2007-02-23/30?pgs=30-35&org=PLC>. Acesso em: 28 jan. 2019.
PORTUGAL. Direção-Geral da Política de Justiça. Sistema de Informação das Estatísticas da Justiça. Estatísticas Oficiais da Justiça. Disponível em: <http://www.siej.dgpj.mj.pt>. Acesso em: 02 fev. 2019.
RAYE, Barbara E.; ROBERTS, Ann Warner. Restorative processes. In: JOHNSTONE, Gerry; NESS, Daniel W. Van (eds.). Handbook of Restorative Justice. Cullompton: Willan Publishing, 2007, p. 211-227.
ROBALO, Teresa L. Albuquerque e Sousa. Dois modelos de justiça restaurativa: a mediação penal (adultos) e os family group conferences (menores e jovens adultos). Revista Portuguesa de Ciência Criminal, Coimbra, A. 22, n. 1, p. 79-128, 2012.
ROSENBLATT, Fernanda Fonseca. Lançando um olhar empírico sobre a justiça restaurativa: alguns desafios a partir da experiência inglesa. Revista Brasileira de Sociologia do Direito, Porto Alegre, v. 1, n. 2, p. 72-82, 2014. https://doi.org/10.21910/rbsd.v1n2.2014.28
RUGGIERO, Vicenzo. The Legacy of Abolitionism. Champ Pénal/Penal Field, Paris, v. XXI, 2015. https://dx.doi.org/10.4000/champpenal.9080.
RUGGIERO, Vincenzo. An abolitionist view of restorative justice. International Journal of Law, Crime and Justice, Amsterdam, v. 39, n. 2, p. 100-110, 2011, pp. 100-101. http://dx.doi.org/10.1016/j.ijlcj.2011.03.001.
RUGGIERO, Vicenzo. Penal Abolitionism: a celebration. Oxford: Oxford University Press, 2010.
RUIVO, Marcelo Almeida. O fundamento da pena criminal: para além da classificação dicotômica das finalidades. Revista Portuguesa de Ciência Criminal, Coimbra, A. 22, n. 2, p. 175-199, 2012.
SANTANA, Selma Pereira de; SANTOS, Carlos Alberto Miranda. A justiça restaurativa como política pública alternativa ao encarceramento em massa. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v. 8, n. 1, p. 227-242, 2018. https://doi.org/10.5102/rbpp.v8i1.5059
SANTOS, Cláudia Cruz. A justiça restaurativa: um modelo de reacção ao crime diferente da justiça penal: porquê, para quê e como?. Coimbra: Coimbra Editora, 2014.
SANTOS, Cláudia. Um crime, dois conflitos (e a questão, revisitada, do ‘roubo do conflito’ pelo Estado). Revista Portuguesa de Ciência Criminal, Coimbra, A. 17, n. 3, p. 459-474, 2007.
SAWIN, Jennifer Larson; ZEHR, Howard. The ideas of engagement and empowerment. In: JOHNSTONE, Gerry; NESS, Daniel W. Van (eds.). Handbook of Restorative Justice. Cullompton: Willan Publishing, 2007, p. 41-58.
SCHEERER, Sebastian. Hacia el Abolicionismo. In: CIAFARDINI, Mariano Alberto; BONDANZA, Mirta Lilián (orgs.). Abolicionismo Penal. Buenos Aires: Ediar Sociedad Anonima Editora, Comercial, Industrial y Financiera, 1989, p. 15-34.
SHAPLAND, Joanna; CRAWFORD, Adam; GRAY, Emily; BURN, Daniel. Learning lessons from Belgium and Northern Ireland. Sheffield: University of Sheffield, 2017.
SHECAIRA, Sérgio Salomão. Criminologia. 5ª ed. rev. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.
SULLIVAN, Dennis; TIFFT, Larry (Ed.). Handbook of Restorative Justice: A Global Perspective. London, New York: Routledge, 2006.
TIEGHI, Osvaldo Nelo. El abolicionismo radical y el abolicionismo institucional. Revista Chilena de Derecho, Santiago, v. 22, n. 2, p. 309-319, 1995.
UNIÃO EUROPEIA. Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia. Diretiva 2012/29/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012. Disponível em: <https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/HTML/?uri=CELEX:32012L0029>. Acesso em: 01 fev. 2019.
UNITED NATIONS. Office on Drugs and Crime. Handbook on Restorative Justice Programmes. New York: United Nations, 2006.
WALGRAVE, Lode. La justice restaurative: à la recherche d’une théorie et d’un programme. Criminologie, Montréal, v. 32, n. 1, p. 7–29, 1999. https://doi.org/10.7202/004751ar.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal. Tradução: Vania Romano Pedrosa, Amir Lopes da Conceição. Rio de Janeiro: Revan, 1991.
ZEHR, Howard. The Little Book of Restorative Justice. Versão eletrônica. New York: Good Books, 2014.
ZEHR, Howard. Changing lenses: a new focus for crime and justice. Scottdale: Herald Press, 1990.
Dowloads
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
As of 2022, articles published in the RDPP are licensed under Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. rticles published until 2021 adopted the Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.